Construction Latin America (PTG) - July/August 2013 - page 25

Julho-Agosto de 2013
Construção Latino-Americana
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PAÍS EM FOCO
Sobratema), as exportações de equipamento
brasileiro para a América Latina foi
perdendo espaço desde a metade do ano
2000. Inclusive a Argentina, o maior
parceiro comercial do Brasil na região, teve
dificuldades para continuar importando
em 2012.
TENDÊNCIAS DO MERCADO
É importante destacar a perda de cota de
mercado do Brasil na América Latina, tanto
em termos de participação em projetos e
as consequentes vendas de equipamentos.
A China está exercendo uma agressiva
política para aumentar sua cota de mercado,
principalmente diante do aproveitamento
de seu estatus de maior comprador de
matérias primas nos países de destino para
negociar acordos comerciais.
Por outro lado, a crise global tem feito com
que países como México, Estados Unidos e
Europa tenham aumentado sua presença na
América Latina devido à recessão em seus
próprios mercados.
Com relação às tendências de crescimento
do mercado, um fator importante é a
forte dependência dos países sobre suas
exportações para a China, assim como
o crescimento da economia brasileira.
A tendência de crescimento no Brasil
dependerá das políticas brasileiras para
aproveitar o mercado interno e fazer que
cresça com maior rapidez.
Além disso, as vendas de equipamentos
aos países latino-americanos dependem
claramente
de
uma
estratégia
internacional. Outros países tem ganhado,
progressivamente, a participação do Brasil.
As políticas de desvalorização podem
ajudar. Mais uma vez, é necessário abordar
os problemas da infraestrutura interna do
Brasil.
PROJEÇÕES
Estimamos que as vendas de equipamentos
devam crescer aproximadamente 11,8% em
2013, o que significa um total de 76 mil
unidades vendidas. Isso é consistente com
as projeções feitas por diversos fabricantes.
Cabe lembrar que, em 2010, o melhor ano
para a indústria em termos de crescimento,
foram vendidas 70 mil unidades.
Olhando para o futuro, partindo de 2014,
ano eleitoral, projetamos um crescimento
médio anual de 8% até 2017. Apesar
da mudança na composição entre os
segmentos, o foco principal da demanda
permanecerá na infraestrutura que crescerá
acima da média. Apesar do crescimento da
infraestrutura visto na última década, foi
feito muito pouco. O país tem, agora, a
oportunidade de abordar estes gargalos.
Brian Nicholson
é coordenador de estudos
da Sobratema e
Ruben Sawaya
é acadêmico
da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.
Texto original publicado pela revista M&T
(março/2013), da Sobratema.
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