KHL
Construção Latino-Americana
Julho-Agosto de 2013
18
Grande quantidade de visitantes esteve presente no
evento que confirmou a importância do congresso
organizado pela editora da
Construção Latino-Americana
.
KHL Group
realiza segunda
conferência
no Brasil
C
erca de 180 profissionais da
indústria de guindastes e transporte
se reuniram na segunda edição da
Conferência Internacional de Guindastes e
Transporte para a América Latina, evento
organizado pelo KHL Group e que foi
realizado em São Paulo, Brasil, em junho.
A popularidade do congresso confirmou
a sede de conhecimento e uma clara
vontade dos diferentes players de promover
e desenvolver ainda mais seu foco das
melhores práticas na operação de guindastes
e de equipamentos de transporte.
O seminário contou com palestrantes
internacionais de destaque, que abordaram
os diferentes desafios que a indústria
enfrenta hoje em dia e os diversos
panoramas que se deve ter em mente no
futuro, com um forte foco na segurança,
certificação e tecnologia.
O congresso foi encabeçado por Hellen
Joyce, chefe da sucursal de São Paulo da
revista britânica
The Economist
, que recriou
o panorama atual da economia do país,
criticando as dificuldades existentes para
fazer negócios, dado o alto protecionismo e
os riscos políticos e regulatórios.
Alguns dos obstáculos importantes
para fazer negócios, segundo João Batista
Dominici, vice-presidente executivo do
Sindipesa (Sindicato Nacional das Empresas
de Transporte e Movimentação de Cargas
Pesadas e Excepcionais), são: infraestrutura
viária, restrições de carga de pontes, demora
na obtenção de permissões, etc. Apenas
12% das estradas estão pavimentadas no
Brasil e quase 90% são de uma única
pista, garante o vice-presidente. Muitas
pontes estão limitadas a uma carga de 45
toneladas e não há nenhum programa de
manutenção. O desequilíbrio entre a oferta
e a demanda de serviços de transporte gera
um ‘apagão’ logístico. “O Brasil precisa
triplicar sua oferta de infraestrutura para
melhorar seu serviço”, concluiu o executivo.
Simão Marcelino da Silva Tuma, CEO
da Al Arez Consulting, disse que o
Brasil precisa de investimentos no setor
energético e outras infraestruturas em
geral, melhorando assim a segurança e
aumentando a eficiência. “É necessário
mais participação dos governos”, garantiu.
David Rodrigues, diretor comercial da
Makro, uma das principais companhias
de locação de guindastes e transporte
especializado, deu destaque para a
segurança durante sua apresentação.
Tocou o tema da necessidade de fazer uma
mudança cultural em relação às condutas
perigosas nas obras e também comentou
sobre as pressões que levam a essa ação. “A
segurança vai garantir o futuro da nossa
empresa, da indústria e da vida”, afirmou.
Segundo o executivo, são as tecnologias,
as normas, os procedimentos e um
pessoal altamente qualificado os fatores
que permitirão o desenvolvimento de
uma engenharia de movimento segura.
Nesse sentido, Rodrigues destacou que,
atualmente, são monitorados mais de 40%
da frota da Makro e explicou que a meta é
chegar a 100% em 2014.
Também participaram com palestras
durante o evento: Javier Martínez, diretor
A geração de redes foi um item primordial
na segunda versão da Conferência
Internacional de Guindastes e Transporte
para a América Latina.
