MUNDO
Julho-Agosto de 2013
Construção Latino-Americana
13
crescimento.
Durante o lançamento
do estudo, Bruno Lafont,
presidente e CEO da Lafarge,
companhia patrocinadora
do
Global Construction
2025
, afirmou que “segundo
o relatório, a construção
representará 13,5% da
produção mundial em 2025.
Falar de construção é falar
de crescimento (...). Mais de
66% da atividade da indústria
será realizada nos mercados
emergentes até esse ano”.
Um fator interessante citado
pelo executivo é o fato de que
a expansão econômica tem
impulsionado a urbanização,
de uma maneira tão forte,
que “cada dia que passa se
urbaniza uma área tão grande
como Paris, de 110 km²”,
acrescentou.
Crystal Lagoons anuncia
grande projeto em Dubai
Localizado no coração da
cidade, o novo projeto da
empresa chilena Crystal
Os mercados emergentes
impulsionam a construção global
Apesar de que os mercados
emergentes liderarão o
caminho, os autores do
informe advertiram que
U
ma nova pesquisa, a
Global Construction
2025
, da Global
Construction Perspectives e a
Oxford Economics, mostra que
os países em desenvolvimento
impulsionarão o crescimento da
construção em longo prazo. Esse
é o caso em diferentes regiões do
mundo, como Qatar e Nigéria,
países que apresentam rápido
o crescimento será mais
moderado que no passado.
Jeremy Leonard, da Oxford
Economics advertiu que
“aqueles que esperam que a
China cresça 10%, assim
como na última década,
estarão desiludidos.
Seu crescimento será de
aproximadamente 7%”.
Porém, os mercados
desenvolvidos mostram
perspectivas mais negativas.
“Não podemos esperar um
crescimento muito maior
que 2% na próxima década”,
disse Leonard. “A tendência
é falar da Europa como uma
década perdida de crescimento.
Inclusive quando sairmos
da atual recessão cíclica, só
enxergamos um crescimento
de 1,8% entre 2015-2020”,
acrescentou.
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O empreendimento, em
400 hectares de extensão,
exigirá um investimento
de US$ 5 bilhões.
CHINA
No começo de julho
foi inaugurado em Chengdú,
capital da província de
Sichuan, o Centro Global do
Novo Século (New Century
Global Center), o maior
edifício do mundo: a estrutura
de 1,7 milhões de m² possui,
na parte interna, uma praia
artificial e, graças a um
telão LED gigante podem ser
apreciados diversos pores-
do-sol.
Além disso, existem
escritórios, galerias
comerciais, 14 salas de
cinema, uma pista de gelo,
hotéis cinco estrelas, um
parque aquático e uma
imitação de um povoado de
estilo mediterrâneo.
Lagoons em Dubai tem
chamado a atenção por
sua grandiosidade e,
principalmente, por uma
lagoa cristalina de 40 hectares,
que será construída, com
a qual a empresa estará
batendo o recorde Guinness
pela terceira vez, por ser esta
a maior lagoa cristalina do
mundo.
No total serão 1500
condomínios residenciais, 100
hotéis, além de um shopping
e a lagoa.
O empreendimento,
denominado “Mohammed
Bin Rashid City” de 400
hectares de extensão, exigirá
um investimento de US$5
bilhões. O complexo terá
65% de áreas verdes e a
menor densidade do mundo
nessa categoria.
A execução estará a cargo
de um joint venture formado
entre Meydan Group – braço
imobiliário do Governo de
Dubai- e Sobha, a empresa
imobiliária e construtora mais
importante da Índia.
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EM DESTAQUE
Segundo o relatório, o
volume de produção da
construção crescerá mais
de 70%, alcançando US$15
trilhões em 2025.
