Construction Latin America PTG - May 2015 - page 47

PANORAMA
Maio de 2015
Guindastes e Transporte América Latina
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um segmento não anda bem, há outro em
recuperação, portanto apesar de existir um
mercado lento em geral, consideramos este
como um bommomento para aManitowoc
e estamos melhorando nossa presença na
região”.
Da mesma forma que a Manitowoc, para
a Terex a Argentina e a Venezuela também
são os mercados mais complicados devido
à situação econômica que esses países
atravessam. “A Argentina hoje em dia é um
mercado com muito potencial e muitos
projetosparados,quenãotêmseconcretizado
devido à política de importações vigente”,
assinalaVicuña.
Pelocontrário, “oChileeoPerucontinuam
liderando as principais oportunidades de
negócios, junto com aColômbia”, agrega.
Estes países também são o centro de
atenção para a Link-Belt. “A indústria da
mineração no Peru e no Chile parece estar
lentamente adotando os benefícios extras de
se ter um guindaste telescópico sobre esteiras
em terreno”, dizBurger. Em relação aoPeru,
o executivo destaca a recente associação com
a empresa local Montacargas Zapler SRL,
que já rendeu vendas para grandes clientes e
projetos no país inteiro.
Para De Antoni, além do Brasil, que vai
que são de grande importância para o nosso
negócio, estão paradas devido ao escândalo
da Petrobras. Ninguém está conseguindo
novas obras e atualmente esse é o nosso
maior problema”, agrega.
REMANUFATURA
Em um mercado com cenário vulnerável,
a remanufatura de equipamentos e a
comercialização de unidades usadas podem
se tornar uma boa alternativa.
“Em momentos como esse, quando os
investidores preferem adiar a aquisição
de ativos, modelos de negócios como o
EnCORE (denominação para os serviços
de remanufatura proporcionados pela
Manitowoc Crane Care) são perfeitos,
porque é um bom momento para dar às
máquinasumamudança”, dizMauroNunes,
gerente geral de operações daManitowoc no
Brasil.
Para a região, este serviço está disponível
não só na fábrica de Passo Fundo, mas
também em outros países através de sócios
chave da companhia.
“O investimento da Manitowoc em
Passo Fundo é uma mostra palpável do
compromisso com a América Latina, já
que a companhia continuou investindo
continuamente nas instalações nos últimos
dois anos”, afirma o executivo.
A Sany também dá importância à área
de peças e serviços. Usualmente, quando o
mercado de equipamentos novos cai, há um
aumento no de usados e ramanufatura. “A
Este ano, a Zoomlion investirá importantes
recursos para expandir seumercado de
guindastes usados.
ter um 2015 difícil devido à instabilidade
política, limitação creditícia e diminuição
dos investimentos, a Argentina também
é uma preocupação. “Somos líderes nesse
mercado através de outra marca do grupo,
a Amco Veba, mas hoje nos preocupam as
restrições às importações”, afirma. OChile,
por outro lado, também está mal pelas
dificuldades da mineração, principal motor
de sua economia. A nota alta é para o Peru,
com novos anúncios de investimentos em
infraestrutura.
A empresa conta com distribuidores
em países como o Chile, a Argentina, o
Uruguai, oPanamá e oParaguai e agora está
nomeando distribuidores em países onde
ainda não tem representação. “Trabalhamos
fortemente na Colômbia e no Equador”,
comenta o executivo.
Emcontrastecomocenáriogeral,Cánovas,
da Sáez, tem uma opinião mais otimista
do entorno regional. “Preocupações? Eu
não usaria essa palavra. Grúas Sáez S.L
dispõe de representações em numerosos
países da América Latina: Peru (EncoPerú),
Chile (Gruenco), Paraguai (Afalir), Uruguai
(Ancolir), Brasil (Auzoa), Colômbia (Sáez
Colombia) e todas as delegações dão bons
resultados.Talvez oChile tenha sidoomaior
mercado entre todos eles em 2014”, conta.
Para Sam Shang, presidente da XCMG
Brasil, as preocupações vêm de mão dada
com o Brasil e o câmbio, o que complica
muitas as importações. “Os clientes não
estão com orçamento adequado para o
aumento do dólar”, explica ele. “Omercado
não está respondendo, e quando responde, é
de formamuito lenta.Muitas obras públicas,
Heap Leaching Consulting transporta
um Link-Belt RTC-8065 Séries II de 60
toneladas a Arequipa, no Peru, da sede do
distribuidorMontacargas Zapler.
Para a XCMG Brasil, as preocupações
são com o cenário econômico do
Brasil, especialmente o câmbio.
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