Construction Latin America PTG - May 2015 - page 45

PANORAMA
Maio de 2015
Guindastes e Transporte América Latina
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Momento de carga
civil, a Grúas Sáez tem se focado muito
no suporte técnico. “Nós estudamos cada
projeto e damos a cada cliente as soluções
mais convenientes, e assim a maioria
dos clientes que trabalham conosco nos
recontratam. Essa é a nossa ideia, fidelizar
os clientes e apostar no desenvolvimento do
país a longo prazo”.
Algo similar acontece com aHyva, empresa
de origem holandesa que embora reconheça
que o mercado caiu na América Latina,
especialmente no Brasil, registrou atividade
positiva. “Nós investimos em inovações e
aumentamos as participações de mercado
em todos os lugares onde estamos. Tivemos
crescimento nas vendas comparando com
2013”, comenta Rogério de Antoni, diretor
regional para as Américas.
Durante os últimos dois anos a Hyva
lançou 14 produtos, além de reforçar sua
rede de distribuição tanto no Brasil como
na região, o que tornou possível, apesar do
mau momento latino-americano, aumentar
suas vendas em22%noBrasil e em74%no
resto da região.
Enquanto isso, Roy Burger, gerente de
vendas internacional da Link-Belt, afirma
que “considerando a drástica queda no
Brasil, as vendas da Link-Belt foram boas na
Q
uemestápordentrodomovimento
da economianosúltimosmeses vai
saber por que alguns fabricantes de
guindastes estão vivendomomentos difíceis.
Revisões de projeções e resultados fracos têm
sido a tônica, apontando queda na demanda
em alguns mercados emergentes nomundo.
AAmérica Latina é umdeles.
Mesmo com o mau desempenho do
mercado em geral, nem todas as empresas
caemnessa regra e hámuitas que conseguem
ter resultados até alentadores, especialmente
aquelas companhias que não dependem
tanto domercado brasileiro.
A Pingon, por exemplo, enfrentou um
2014 realmente frutífero, e na opinião de
Illart Exteberria, dodepartamentode vendas
Os principais fabricantes
de guindastes
conversaram com a
CLA
para dar sua opinião
sobre o cenário atual
domercado na América
Latina. Reportagem de
CristiánPeters
.
da espanhola, “foi um ano positivo, já que
pudemos fazer novas alianças e consolidar
as que já tínhamos. O Chile, a Colômbia
e a Bolívia foram os mercados mais ativos
no cone sul e aGuatemala na região centro-
americana”, afirma. A Colômbia é, de
fato, um dos mercados mais fortes para a
empresa e um dos que apresentammelhores
expectativas, segundo o executivo.
Também foram positivos os resultados
obtidos pela empresa Grúas Sáez. Daniel
Cánovas, gerente comercial da empresa,
afirma que desde 2007 não tinha resultados
tãobons. “A região latino-americana foi uma
das que superaram nossas previsões”.
O executivo explica que embora aAmérica
Latina tenha desacelerado em edificação
O guindaste sobre
esteiras daManitowoc
MLC650 tem capacidade
máxima de elevação de
650 toneladas.
Um Liebherr LTR 1220 operando em uma
mina no Peru.
1...,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44 46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,...84
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