Construction Latin America PTG - December 2013 - page 34

ATUALIDADE
Construção Latino-Americana
Dezembro de 2013
34
Para 2014, a expectativa é de um
crescimento médio similar, mas o avanço
será encabeçado pelo Panamá com 7,2%.
Na sequência, aparecem os seguintes países:
Peru (6,1%), Bolívia (5,0%), Chile e
Paraguai (4,6%), Colômbia (4,5%), Costa
Rica e México (4,4%), Brasil, Nicarágua
e Uruguai (4,0%), Equador (3,9%),
Argentina (3,5%), Guatemala e República
Dominicana (3,4%), Honduras (3,0%),
Venezuela (2,3%) e El Salvador (1,6%).
Em termos de construção, este ano é o
Chile quem encabeça o crescimento com
7,5%, seguido pelo Uruguai, com 6,1% e
Colômbia com 4,4% cada um.
O PIB da indústria da construção dos
países integrantes da FIIC em 2012
alcançou US$321,6 bilhões, aportando
assim com 10% do PIB mundial do setor.
INFRAESTRUTURA
Segundo o índice de competitividade
do Fórum Econômico Mundial 2013-
2014, ferramenta que mede sete pilares
básicos da infraestrutura como rodovias,
ferrovias, portos, aeroportos, eletricidade,
telecomunicações e situação geral, o Panamá
se mantém na posição de número um com
relação à América Latina, na sequência
aparecem Chile, Uruguai, México e Brasil.
Um caso que merece destaque é o do
Equador, que no panorama mundial
melhorou onze posições, passando da
colocação mundial de número 90 para a 79
(de 148 países em estudo), ficando assim
na nona posição latino-americana, entre
Guatemala e Argentina.
Por outro lado, Honduras experimentou
uma queda de 14 colocações no ranking
mundial, alcançando a posição 115 e
ficando no décimo sexto lugar entre as 18
economias FIIC.
A Venezuela fecha a lista, país que caiu da
posição 120 para a 125.
Levando em consideração a evolução entre
2006 e 2013, apenas três países conseguiram
avançar posições nesse período: Equador,
Panamá e Uruguai, que melhoraram 15,
9 e 3 posições respectivamente. Enquanto
Brasil, México e Peru mantiveram suas
posições, o resto das economias registrou
quedas de três a 41 posições.
INVESTIMENTOS
Em seu documento, a FIIC destaca que os
países latino-americanos empreenderão, nos
próximos 18 meses, obras de infraestrutura
com um investimento de US$145 bilhões,
segundo a lista dos 100 principais projetos
estratégicos da região elaborado pela CG/
LA Infrastructure, a qual foi publicada
na edição de junho da
Construção Latino-
Americana
.
Do total da lista, México e Brasil em
conjunto conta com 47 iniciativas que
representam investimentos de US$91
bilhões, o que significa 62% do total.
Não há dúvidas que o transporte é um
item que se apresenta de forma insuficiente
na América Latina, seja rodoviário,
ferroviário, aeroportuário ou portuário.
A necessidade de melhor infraestrutura é
evidente e é, por essa razão, que 63 das
100 iniciativas enumeradas correspondem
a esse setor, somando investimentos de
US$93,3 bilhões, 63,68% do total. Depois
disso aparecem os projetos vinculados à
água e saneamento, setor que representa
desembolsos de US$21,9 bilhões. No
terceiro lugar está o setor de petróleo e
gás, que abrange investimentos de cerca de
US$16,5 bilhões, e, por último, os projetos
em energia, que somam investimentos de
US$14,8 bilhões.
Segundo a FIIC, esses projetos
transformarão a infraestrutura de cada um
dos países e são muito atrativos para as
grandes construtoras internacionais.
Cabe lembrar que, em 2012, os fluxos
de investimento estrangeiro direto para os
países da FIIC alcançaram US$169 bilhões,
5,2% a mais que o registrado anterior.
O organismo indicou que entre os fatores
que poderiam debilitar as perspectivas
da construção dessas obras estão a forte
dependência das exportações para a Europa
e a o gigante chinês.
Também considera uma ameaça o
aumento do déficit na conta corrente
das economias latino-americanas, que
em 2013 alcançou 2% do PIB (o maior
desde 2001); as restrições fiscais no Caribe,
América Central e México; assim como a
vulnerabilidade das nações sul-americanas
pelos seus produtos naturais.
RANKING FIIC - TEMAS QUE ATRAEM O INVESTIMENTO PRIVADO EM INFRAESTRUTURA
REGULAÇÕES,
HISTÓRICO EM
ESTATUTOS
INVESTIMENTO
PREPARAÇÃO
LEGAIS,
PRIVADO EM
DO GOVERNO
NORMAS PARA A
MENOR
ACCESO
SOFISTICAÇÃO E INFRAESTRUTURA
RELAÇÕES PARA GERENCIAR
AMBIENTE
RESOLUÇÃO DE
RISCO
À DESENVOLVIMENTO
NOS ÚLTIMOS
GOVERNO-
E FACILITAR
POSIÇÃO
MACROECONÔMICO CONTROVÉRSIAS
POLÍTICO
INFORMAÇÃO
DE MERCADOS
ANOS
SOCIEDADE INVESTIMENTOS
1
Chile
1
1
1
1
1
1
1
3
2
Brasil
7
9
2
2
3
3
5
6
3
Colômbia
4
4
7
3
7
8
3
2
4
Peru
2
7
8
10
5
2
10
1
5
México
3
6
3
4
6
10
6
9
6
Uruguai
12
2
5
9
9
9
2
4
7
El Salvador
5
3
4
8
2
7
12
5
8
Guatemala
6
5
10
11
8
5
9
10
9
Argentina
9
10
9
6
4
12
7
12
10
Venezuela
8
12
11
12
10
4
4
11
11
Bolívia
10
11
12
5
11
6
11
7
12
R. Dominicana
11
8
6
7
12
11
8
8
Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC.. (12 países)
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