Construction Latin America PTG - December 2013 - page 26

Construção Latino-Americana
Dezembro de 2013
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PEDREIRAS
É o caso da Colômbia, onde recém se
celebrou o 10º Congresso de Infraestrutura
do país em meio a um clima de entusiasmo
pelo começo de um ambicioso plano de
infraestrutura rodoviária conhecido como “a
quarta geração de concessões rodoviárias”.
Popularmente, o plano é conhecido como
4G. Se trata de mais de 40 concessões de
autopistas para incrementar a conectividade
da Colômbia. Nove delas já entraram em
fase de licitação, envolvendo somas ao redor
de US$5,7 bilhões.
De acordo com Carlos Fernando Forero,
presidente da Associação Colombiana
de Produtores de Agregados Pétreos
(Asogravas), o setor espera um crescimento
acelerado. “As estimativas falam de um
O
s agregados estão na base de toda a
indústria da construção. A atividade
de extrair rochas de sua condição
natural e fragmentá-las até que se tornem
um dos múltiplos tipos de material útil afeta
praticamente qualquer obra que se faz no
mundo, desde edificações civis e pavimentações
até as grandes obras de infraestrutura como
usinas de produção de energia, pontes, portos
e aeroportos. A América Latina vive um
momento de expansão de sua infraestrutura. A
cada semana, se anunciam novos investimentos
em quase todos os países, o que sempre vai
acompanhado de programas de obras de médio
e longo prazos. Este cenário está fazendo crescer
de maneira impressionante a produção de
agregados no continente.
crescimento de 6% anuais nos próximos
cinco anos. Equivale a quase 50% nos
próximos anos, e pode inclusive ser mais,
vai depender das datas dos projetos”, diz.
Esse crescimento não virá somente dos
investimentos do 4G. A Colômbia leva
muito a sério outros projetos. “Incluem-se
aí as concessões rodoviárias, mas também
haverá a primeira linha do metrô de
Bogotá, portos aeroportos, duplicação de
vias, viadutos”, especifica o presidente da
associação.
O Brasil, com sua ampla carteira de
projetos de infraestrutura, também vive um
momento chave na produção de agregados.
Fernando Mendes Valverde, presidente
da Associação Nacional de Entidades
Produtoras de Agregados para a Construção
Civil (Anepac), cita alguns números
grandiosos. “A produção em 2013 deverá
alcançar as 770 milhões de toneladas, um
crescimento de 7,6% em comparação a
2012. No Brasil, o setor está composto por
3100 empresas. Devido ao crescimento
econômico do país e aos investimentos em
edificações e infraestrutura, teremos uma
crescente demanda por agregados no Brasil,
provavelmente entre 3,5% e 4,5% anuais,
Agregados
com tecnologia
A produção de
agregados na América
Latina cresce com a
onda de investimentos
em infraestrutura e os
números expressivos
da construção civil.
As pedreiras adotam
mais tecnologia
para acompanhar.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
Unidade de agregados da construtora Odebrecht.
Britador móvil Sandvik UJ440i
trabalhando na pedreira de
Petaquilla Minerals, no Panamá.
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