RANKING
Construção Latino-Americana
Maio de 2015
64
TOP10
PARTICIPAÇÃO
De fato, o ano de 2014 parece
ter sido bom para os fabricantes
japoneses. Além dos avanços de
Furukawa,Tadano eTakeuchi,
a SakaiHeavy Industries
entrou pela primeira vez no
Top 50, na posição 49. E das
11 empresas japonesas listadas,
oitomelhoraram de posição.
Outro ponto geral é que
as empresas dedicadas a
equipamentos de construção
leves e de serviço também
parecem ter tido um bom ano.
Isso abarcamuitos tipos de
máquina, algumas das quais
não estãomuito estreitamente
relacionados entre si.Tiveram
progressos as especializadas
em acesso emanipuladores
telescópicos, como a JLG,
Manitou eGenie (contida
dentro deTerex).Também
registraram avanços especialistas
em equipamentos compactos,
como aWackerNeuson, a
Kubota e aTakeuchi.
FATORES
Cabe a pergunta: que fatores
contribuíram para que as
empresas semovimentassem
como fizeram pelos postos da
YellowTable?
OCICLODA INDÚSTRIADE EQUIPAMENTOS
O ano passado trouxe uma queda leve nomercadomundial, e ainda não houve reversão de tendência.
O faturamento das 50maiores fabricantes de equipamentos de construção domundo caiu 2,6% em
2014, comparando-se com o ano anterior, quando as vendas já haviam caído 12,2%. A desaceleração
mais lenta poderia sugerir que a indústria está a ponto de sair do ciclo de baixa e retomar o
crescimento.
Após a recuperação inicial dos anos de crise, 2010-2012, é justo dizer que a indústria lutou. Isso já
se via em 2012, quando o crescimento semanteve plano comparado ao ano anterior, o que foi seguido
pela forte queda de 2013. Os faturamentos novamente caíram no ano passado, mas com porcentuais
bemmaismoderados.
Mas, deixando-se de lado os números, o que deve acontecer nomundo para que retornemos ao
crescimento? No ano passado as retomadas dos Estados Unidos e da Europa permitiram retomar em
algum nível o caminho do crescimento. Aomesmo tempo, váriosmercados emergentes (em especial a
China), claramente tiveram problemas.
Para que a indústria demáquinas volte a um estado de plena saúde, é provável que uma reversão da
tendência nosmercados emergentes seja uma condição essencial.
Em primeiro lugar, várias
fontes sugerem que no ano
passado osmelhoresmercados
foram a América doNorte,
com seu contínuo crescimento,
e a Europa, que viu um
razoável repique em termos
porcentuais depois de vários
anos sombrios.
Estas tendências favoreceram
os fabricantes norte-americanos
e europeus. As empresas são
geralmentemais fortes em
seusmercados de origem, e
são as ‘escolhidas’ para tirar
omáximo proveito de uma
guinada positiva interna.
Porém, também há benefícios
para as empresas que produzem
os equipamentosmais
demandados nestes países. Nos
mercadosmaduros, a tendência
caminha rumo aos compactos
emáquinas como plataformas
de acesso oumanipuladores
telescópicos. Sãomercados que
tendem a termenor renovação.
Em contraste, osmercados
emergentes tendem a se
enfocar em equipamentos de
movimento de terra. Além
disso, não se usa tanto o
equipamento compacto porque
amão de obra costuma ser
mais barata.
Outro fator foi a queda dos
mercados emergentes no ano
passado, que parece ter afetado
especialmente asmarcas de
guindastes. Grandes nomes
comoManitowoc e Liebherr
■
Caterpillar 17,8%
■
Komatsu 10,6%
■
Hitachi 4,9%
■
Volvo 4,9%
■
Terex 4,6%
■
Liebherr 4,5%
■
John Deere 4,1%
■
XCMG 3,9%
■
Sany 3,4%
■
Doosan 3,4%
Outros 37,9%
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
2002 2003 2004 2005 2006
Receita– US$ bilhões
%Crescimento
2008 2009
2013 2014
2012
2011
2010
2007