NOTÍCIAS
Construção Latino-Americana
Maio de 2015
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Colômbia chama fundos de
pensão a financiar o 4G
O
vice-presidente da
Colômbia,Germán
Vargas Lleras,
convidou as associações de
fundos de pensão a participar
dofinanciamentodoprograma
rodoviáriodeQuartaGeração,
mais conhecido como4G.
“Gostaríamos de contar
com os fundos de pensão nos
financiamentos das rodovias
deQuartaGeração, durante o
segundo semestre deste ano”,
disseVargas Lleras.
O convite foi feito
durante o fechamento do
Congresso Internacional da
AssociaçãoColombiana de
Administradoras de Fundos de
Pensão, Asofondos.
Na cerimônia, o vice-
presidente agregou que
caso haja alguma limitação
regulatória para que os fundos
de pensão se incorporem aos
projetos, o governo trabalharia
para resolvê-la.
“A bola está no campo de
vocês, os fundos de pensão.
Podem nos dizer exatamente o
que precisam, como e quando,
e o governo responderá
favoravelmente para garantir
o compromisso de vocês”,
indicou.
O plano 4G abrange
investimentos deUS$
25 bilhões. Na primeira
etapa, foram licitados dez
empreendimentos. AAgência
Nacional de Infraestrutura da
Colômbia prometeu licitar
todos os projetos da segunda
etapa ao longo do primeiro
semestre de 2015. Os primeiros
processos já começaram.
■
Construção noMéxico
mostra otimismo
O presidente da Câmara
Mexicana da Indústria da
Construção, Gustavo Aballo
Lujan, em entrevista coletiva,
mostrou otimismo em relação
ao futuro de setor.
“Os resultados do primeiro
bimestre foram positivos, como
também os dados de empregos
registrados mostram que a
indústria teve crescimento
de 11%, o que significou 5,9
milhões de empregos diretos
em 2014, e para 2016, espera-
se chegar a 6,1milhões”,
declarou.
Apesar de reconhecer que no
final de 2014 as estimativas de
crescimento eram de 4,4% e
hoje, em razão da queda nos
preços do petróleo e do corte
no orçamento de 0,7%, são de
entre 3% e 3,5%, o executivo
continua afirmando que a
expectativa é positiva.
Segundo o executivo, o
crescimento, apesar dos fatores
negativos, vai acontecer graças
às reformas estruturais e ao
investimento privado, estimado
em 75% do total, em quanto
que 25% vai corresponder ao
setor público.
Por último, Aballo reiterou
que o setor está se recuperando
de uma etapa recessiva, já
que em 2013 teve queda de
4,5%, e em 2014 cresceu
1,9%, em consequência do
adiantamento das licitações
e aplicação oportuna
do orçamento. Também
enfatizou a importância das
Parcerias Público-Privadas,
e que através delas “veremos
maior desenvolvimento
em infraestrutura. E não
necessariamente em obras
espetaculares nem de grande
quantia, isso se aplica a todas
obras do governo”, concluiu.
■
PPP
O Chile e o Brasil são
os paísesmais atrativos
para investimentos por
meio de PPP na América
Latina, segundo revelou o
estudo Infrascope 2014
da revista inglesa The
Economist, encomendado
pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento.
Estes países são
considerados os que têm os
melhoresmarcos regulatórios
e legais para as Parcerias
Público-Privadas na região,
além de oferecer facilidades
financeiras e amaturidade
operacional necessária para
receber capitais.
O Chile ficou em primeiro
com 75,9 pontos na lista,
seguido pelo Brasil com 75,4
pontos. Depois vem o Peru
com 70,5 pontos, oMéxico
com 67,8 e a Colômbia
com 61 pontos. Estes cinco
países são considerados os
maismaduros com o trato
de PPPs, e portanto são os
mais atrativos para novos
investimentos na América
Latina.
OUruguai ficou em sexto
e assim lidera o segmento
dos países considerados
emergentes na prática de
Parcerias Público-Privadas.
EMDESTAQUE
O programa 4G abrange investimentos deUS$25 bilhões.
Esse ano o setor deve crescer
entre3% e3,5%.
