Construction Latin America PTG - May 2015 - page 75

ENTREVISTA
diferenças que podem existir entre os países
da regiãoquanto aomercadode plataformas
aéreas. “Alguns estão mais desenvolvidos
do que outros: o mercado panamenho,
por exemplo, junto com o portorriquenho
e o colombiano, estão avançando muito
seriamente; mas há outros, e cito o
Equador como exemplo, onde ainda não
há entendimento nem tradição, o mesmo
ocorrendo nos menores países da América
Central”, diz ele.
Entre todos os países cujos mercados são
agora sua responsabilidade, Brown destaca a
Colômbia e oMéxico, este último “vivendo
um período de incerteza devido a vários
problemas internos de câmbio, segurança,
preços de petróleo. E que apesar disso tem
muito investimento do setor privado”.
Com relação à Colômbia, ele agrega
que “ali temos todas as oportunidades do
mundo e ummercadoque vem trabalhando
muito bem para nós desde uns quatro ou
cinco anos”.
Mas o que espera a JLG para a América
Latina nos próximos anos, considerando
que as economias da região vêm sentindo
uma desaceleração que chega a ser muito
forte em alguns países? “Pela situação
vivida pelo Brasil, a América Latina
vai ficar estagnada pelos próximos dois ou
três anos, e a partir daí o crescimento vai
ser sólido durante vários anos pelas
necessidades de desenvolvimento que
há”, afirma Mike Brown, expressando sua
confiança na região.
MikeBrown
é o novo vice-presidente de Vendas e
Marketing para América Central, Caribe e América
do Sul da JLG. Conversamos com ele. Reportagem de
Milena Jiménez
.
a satisfação do cliente não apenas com
o produto, mas também com o suporte
que damos para este produto, além do
treinamento que oferecemos para o seu
uso correto em operação. Ou seja, não
só vendemos como garantimos as vendas
futuras através de um suporte classe A”.
Embora, claro, nem tudo tenha a ver com
a gestão de satisfação posterior à venda. O
executivo reconhecequea indústriadoacesso
na região ainda é jovem, e que hámuito por
fazer e crescer por aqui. Neste sentido, ele
considera de grande importância o trabalho
de “educar” a indústria da América Latina.
“Neste mercado, as oportunidades são
múltiplas, devido a que o entendimento do
produto, sua aplicação e seu uso continuam
sendo limitados. O conhecimento sobre
a eficiência das plataformas aéreas e sobre
o que elas podem fazer, em contraste com
outras formas de se trabalhar em altura,
ainda está engatinhando”, afirma o novo
vice-presidente da JLG.
Também por esta razão, e
mostrando uma análise muito
realista, ele aponta as grandes
C
omo já havia sido anunciado pela
Construção
Latino-Americana
(CLA)
em nossa edição de março,
a fabricante norte-americana de plataformas
aéreas e manipuladores telescópicos JLG
anunciou a nomeação de Mike Brown
como novo vice-presidente de Vendas
e Desenvolvimento de Marketing para
as regiões da América Central, Caribe e
América do Sul, com as exceções do Brasil,
daArgentina e doChile.
O executivo, que se integrou à companhia
em2011 após trabalhar pormais de 10 anos
em empresas de equipamentos industriais
atendendo mercados de toda a América
Latina, conversou com a CLA sobre os
novos desafios que assumirá, quais são suas
principais metas a alcançar no novo cargo e
sobre as perspectivas econômicas de agora e
do futuro na região como um todo.
Uma das principais linhas de ação que
Mike Brown promete perseguir está
relacionada aos serviços de pós-venda
oferecidos pela empresa. “As vendas da JLG
vieram crescendo de forma
considerável nesses mercados.
Agora temos que garantir
Muito por
crescer
Mike Brown
está na JLG
desde 2011.
A JLG lança este ano omanipulador
telescópico RS para toda a região.
Maio de 2015
Construção Latino-Americana
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